A do MATO
O cantinho do que é biológico e genuíno
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
domingo, 22 de abril de 2012
Mentha
Mentha L. é um género botânico da família Lamiaceae, cujas espécies são vulgarmente chamadas mentas ou hortelãs. As mentas são plantas herbáceas vivazes, compreendendo dezenas de espécies, das quais muitas são cultivadas em função de suas propriedades aromáticas, condimentares, ornamentais ou medicinais. No nosso canto temos ao todo 5 espécies que passo a descrever um pouco.
Poejo (Mentha pulegium)
É uma das espécies mais conhecidas do género Mentha. Tem raízes rizomatosas e cresce bem em sítios húmidos ou junto de cursos de água, onde pode ser encontrada na sua forma selvagem entre gramíneas e outras plantas. Os seus eretos talos quadrangulares, muito ramificados, podem chegar a medir 30 e até 40 cm. As folhas são lanceoladas e ligeiramente dentadas, de cor entre os verdes médio e escuro. Dispõem-se opostamente ao longo dos talos. As diminutas flores rosadas nascem agrupadas em densas inflorescências globosas. Esta planta aromática, de crescimento espontâneo, é conhecida há séculos em todo o Mediterrâneo e Ásia ocidental. O termo pulegium deriva da palavra latina pulex (pulga), deve-se ao antigo costume de queimar poejo no interior das casas para repelir estes insetos. Na Nova Inglaterra, é conhecido como folha da bíblia.
O poejo na culinária
No nosso país é usada na culinária, infusões e também para o fabrico de licores, tal como o que fazemos cá em casa.
O poejo na medicina popular
Expectorante, contra a gripe, tosse crónica, calmante para o sistema nervoso, constipações, insónias, dores reumáticas, acidez do estômago, fermentação, enjoo, bronquite e asma. O peojo também é conhecido pelas suas propriedades carminativas (contra a flatulência), relaxantes e até como emenagoga (substância que restabelece ou provoca a menstruação), quando tomada em infusão. Por extração de óleo essencial, também pode ser usada em aromoterapia.
É também conhecida como hortelã-das-hortas, hortelã-comum, hortelã-das-cozinhas, hortelã-dos-temperos ou simplesmente hortelã, é uma planta herbácea perene, da família Lamiaceae (Labiadas), atingindo 30 – 100 cm. Existem inúmeras variedades cultivadas. É uma planta originária da Ásia, mas há muito que é cultivada em todo o mundo, devido às essências aromáticas presentes em toda a planta, principalmente nas folhas. Tolera bem muitas condições climatéricas, desde que não falte água. Em climas frios pode perder as partes aéreas no Inverno, sobrevivendo através dos seus rizomas, que só morrem se o solo congelar completamente. Por vezes, é simplesmente cultivada como planta ornamental.
A hortelã na culinária
É utilizada como tempero, como aromatizante em certos produtos alimentares, ou para a extração do seu óleo essencial. Na cozinha liga bem com sopas, saladas, molhos, carnes, peixes, doces à base de chocolate e de limão. Podem-se adicionar folhas a gosto aos cozinhados.
A hortelã na medicina popular
É também utilizada como planta medicinal, estando inscrita nas farmacopeias de muitos países da Europa. De entre as inúmeras virtudes citadas, podem destacar-se: estimulante, estomacal. A hortelã é usada nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vómitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expectoração. O chá feito de hortelã é um ótimo calmante. Em geral usa-se o óleo essencial ou uma infusão das folhas e sumidades floridas.
Composição
Tal como é típico dos óleos essenciais do género Mentha, M. spicata produz uma série de monoterpenos derivados do limoneno por oxidação. Nesta espécie estão presentes a carvona: mais de 60%, a mentona: 34-42%, o mentofurano: 34-30%, a pulegona: 14-22%, o acetato de mentila: 3-7% e o mentol: 5-8%. Devido a estas substâncias, a indústria farmacêutica utiliza os óleos essenciais com diversas aplicações.
Hortelã-pimenta (Mentha x piperita)
É uma hortelã híbrida obtida do cruzamento entre Mentha aquatica e Mentha spicata. É usada popularmente como descongestionante nasal, antigripal, vermífuga, digestiva e analgésica. Também é usada como condimento. Possui mentol, substância da classe dos terpenos originalmente extraída do óleo essencial desta espécie.
Também conhecida como erva-peixeira ou ainda como alecrim do rio, a Mentha cervina foi classificada outrora como Preslia cervina, representando para os botânicos da altura a única espécie do seu género. É um endemismo ibérico, pelo que representa um património genético e cultural que urge defender, já que esta planta vai rareando na natureza a uma velocidade preocupante. Facilmente pode ser cultivada no jardim para depois tirar partido do seu fantástico aroma e das suas particulares propriedades enquanto planta condimentar, praticamente esquecida da tradição gastronómica portuguesa. Ainda há quem a utilize, normalmente em regiões do interior, como por exemplo, na foz do rio Sabor, onde algumas tascas e restaurantes típicos servem peixes do rio fritos, regados com o molho da erva-peixeira. Também no Alentejo, onde é conhecida como hortelã-da-ribeira, vai sendo utilizada da mesma forma. Vivaz, como todas as Mentha, a floração ocorre entre Junho e Setembro, produzindo inúmeras flores brancas que atraem insetos úteis em abundância, sendo também uma ótima planta de companhia para tomateiros, couves, alfaces e outras, já que repele certas pragas. Resistente às geadas, prefere solos ricos em matéria orgânica, húmidos, expostos ao sol, embora consiga adaptar-se perfeitamente a situações de sombra. Gosta de ser bem irrigada de Verão. Excelente alternativa para cultivar na proximidade de lagos, zonas húmidas, piscinas biológicas e até em vasos de plantas maiores, como planta de revestimento.
A propagação pode fazer-se por sementeira, na Primavera, embora seja muito mais simples de propagar por estacaria ou divisão de rizomas, em qualquer altura do ano, sendo mais vantajoso fazê-lo desta forma, pois existe forte possibilidade de variabilidade genética quando se efetua a sementeira, já que todas as Mentha hibridam com alguma facilidade.
É sensível a doenças, como o oídio e podridões radiculares, que prejudicam ou destroem mesmo a planta. Uma boa forma de as evitar é podar constantemente a planta de forma a estimular novos crescimentos. Esta planta está ainda muito pouco estudada quanto à sua constituição e propriedades medicinais. Deve colher-se assim que começam a surgir as primeiras sumidades floridas.
A hortelã-da-ribeira na culinária
De aroma quente e mentolado, liga bem com carne de porco, peixe do rio, sopas e molhos de tomate. Podem-se adicionar folhas a gosto aos cozinhados. Utiliza-se a planta inteira, fresca ou seca, na preparação de infusões, que produzem um forte aroma, semelhante ao do poejo, mas mais rústico, e que tradicionalmente é utilizada como digestivo. Também pode acompanhar saladas, sopas, queijos e molhos.
Utilizações diversas
Tal como o poejo, a planta seca ou o seu óleo essencial são ótimos repelentes de ratos, que detestam o cheiro. Pode ser utilizada para espalhar em galinheiros, canis ou em zonas de armazenamento de cereais, de forma a mantê-los afastados.
Menta-chocolate (Mentha pipeita cv.)
Não sabe a chocolate, mas o seu aroma assemelha-se aos famosos chocolates After Eight. Apresenta duas fases de desenvolvimento. Na primavera floresce, crescendo ao sol na vertical. Após o período de floração cria guias subterrâneas que cobrem rapidamente uma longa distância em pouco tempo. São plantas fabulosas para atrair insetos polinizadores.
A menta-chocolate na culinária
Pode ser adicionada ao chá preto ou podemos fazer infusões simplesmente com ela. Menta chocolate ótima para aromatizar saladas, sejam de legumes ou de fruta. Também é muito usada em sobremesas, gelados, cocktails e licores. Neste momento estamos a fazer licor, pois o seu aroma é muito intenso e agradável.
Todos os textos anteriores foram adaptados de www.wikipedia.com e de http://cantinhodasaromaticas.blogspot.pt/
Alecrim
Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Trata-se de um arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentada, enquanto a superior é verde brilhante. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colónia, pois contém tanino, óleos essenciais, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes.
A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Devido à sua atratividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitetura paisagista, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.
O alecrim é facilmente podado em diferentes formas.
Quando cultivado em vasos, aconselha-se a ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma planta atraente.
Pode ser propagado a partir de uma planta já existente, através do corte de um ramo novo com cerca de 10 – 15 cm, retirando algumas folhas da base e plantando diretamente no solo.
Fonte: www.wikipedia.com
O alecrim é fortemente aromático, quente e apimentado. Tradicionalmente utilizado em problemas de anorexia, falta de memória, digestões lentas, flatulência e também como ativador da circulação e anti-inflamatório. Na cozinha liga bem com peixes, vitela, carneiro e porco. Fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas assadas. Na Itália é utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, perfumando a carne e difundindo um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos.
A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo usado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.
Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim, que também se recomendam a todas as pessoas cujo estômago seja preguiçoso para digerir.
Também apresenta propriedades carminativas, emenagogas, desinfetantes e aromáticas. É ainda relaxante muscular, ativador da memória e fortalece os músculos do coração. Cientistas dizem que ramos de alecrim deveriam ser dependurados em oficinas e áreas onde crianças fazem tarefas escolares para um melhor funcionamento da memória.
Infusão de alecrim: 500 ml de água para duas colheres de sopa da planta fresca ou seca; coloca-se a água num recipiente e eleva-se a temperatura até a água começar a ficar esbranquiçada com as pequenas bolhas de gás no seu interior. Apaga-se o lume e adiciona-se o alecrim, Deixa-se me repouso 10 a 15 minutos e serve-se a gosto.
Características gerais
Trata-se de um arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentada, enquanto a superior é verde brilhante. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colónia, pois contém tanino, óleos essenciais, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes.
A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Devido à sua atratividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitetura paisagista, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.
O alecrim é facilmente podado em diferentes formas.
Quando cultivado em vasos, aconselha-se a ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma planta atraente.
Pode ser propagado a partir de uma planta já existente, através do corte de um ramo novo com cerca de 10 – 15 cm, retirando algumas folhas da base e plantando diretamente no solo.
Fonte: www.wikipedia.com
O alecrim na culinária
O alecrim é fortemente aromático, quente e apimentado. Tradicionalmente utilizado em problemas de anorexia, falta de memória, digestões lentas, flatulência e também como ativador da circulação e anti-inflamatório. Na cozinha liga bem com peixes, vitela, carneiro e porco. Fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas assadas. Na Itália é utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, perfumando a carne e difundindo um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos.
O alecrim na medicina popular
A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo usado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.
Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim, que também se recomendam a todas as pessoas cujo estômago seja preguiçoso para digerir.
Também apresenta propriedades carminativas, emenagogas, desinfetantes e aromáticas. É ainda relaxante muscular, ativador da memória e fortalece os músculos do coração. Cientistas dizem que ramos de alecrim deveriam ser dependurados em oficinas e áreas onde crianças fazem tarefas escolares para um melhor funcionamento da memória.
Infusão de alecrim: 500 ml de água para duas colheres de sopa da planta fresca ou seca; coloca-se a água num recipiente e eleva-se a temperatura até a água começar a ficar esbranquiçada com as pequenas bolhas de gás no seu interior. Apaga-se o lume e adiciona-se o alecrim, Deixa-se me repouso 10 a 15 minutos e serve-se a gosto.
Fonte: adaptado de www.cantinhodasaromaticas.blogspot.pt
Bolo de Pêra Abacate
Os nossos vizinhos deram-nos 3 pêras abacate. Não entra muito nos nossos hábitos alimentares, mas aceitámos pois algo haveríamos de pensar.
Após alguma pesquisa na Internet, aqui saiu um bolo que, modéstia à parte, ficou mesmo muito bom. Não poderíamos dar a receita sem antes verificarmos se tinha realmente ficado saboroso. Por isso já lhe falta uma fatia.
Então aqui vai a receita:
Ingredientes:
2 Pêras Abacate bem maduras
3 chávenas de chá de açúcar
3 chávenas de chá de farinha para bolos
4 ovos
1 colher de sopa bem cheia de farinha maisena
1 colher de sobremesa bem cheia de canela
1 colher de sobremesa de fermento em pó
1 chávena de chá de óleo
Raspa de limão q.b.
Preparação:
Ligue o forno nos 180⁰. Unte uma forma com manteiga e polvilhe com farinha.
Num liquidificador coloque a pêra abacate descascada e sem caroço, as gemas, o açúcar, o óleo e a canela e triture tudo até ficar uma massa bem homogénea.
Numa tigela misture a farinha, a farinha maisena e o fermento e vá juntando cuidadosamente a massa anterior envolvendo bem. Adicione a raspa de limão. Bata as claras em castelo e junte à massa.
Deite a massa na forma. Leve ao forno a cozer durante 30 minutos.
Num liquidificador coloque a pêra abacate descascada e sem caroço, as gemas, o açúcar, o óleo e a canela e triture tudo até ficar uma massa bem homogénea.
Numa tigela misture a farinha, a farinha maisena e o fermento e vá juntando cuidadosamente a massa anterior envolvendo bem. Adicione a raspa de limão. Bata as claras em castelo e junte à massa.
Deite a massa na forma. Leve ao forno a cozer durante 30 minutos.
Posso dizer que ficou uma delícia, de sabor delicado mas sem se sentir o sabor da pêra abacate, que muita gente não gosta.
Com a outra pêra abacate fizémos algo para experimentar. Tem um sabor exótico e só mesmo quem gosta deste tipo de sabores é que irá gostar disto:
Num copo misturador coloca-se a pêra a abacate previamente descascada, aos pedaços, 3 colheres de açúcar e 3 colheres de vinho do Porto. Com a varinha mágica tritura-se tudo em puré. Deita-se numa taça pequena e polvilha-se com canela.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Tomate
Consumo diário de tomate ajuda a diminuir colesterol, triglicéridos e ácido úrico
As características antioxidantes do tomate têm reflexos na saúde pública. Esta foi uma das grandes conclusões de um estudo levado a cabo por uma equipa de investigação da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) e que incluiu um ensaio piloto ‘in vivo’.
Durante um mês, alunas das Licenciaturas em Cardiopneumologia e Enfermagem do Instituto Politécnico de Saúde do Norte formaram uma amostra aleatória e experimental, para a ingestão de um tomate por dia. O resultado assinalou que os níveis de triglicéridos e colesterol baixaram de forma significativa, apresentando uma correlação proporcional com a diminuição de peso. Este estudo pioneiro, deverá, agora, ser alargado a nível nacional.
Nesta análise foram consideradas as variações de parâmetros bioquímicos, nomeadamente, níveis séricos de glicose, triglicéridos, colesterol total e ácido úrico, associados aos índices de massa corporal (IMC), como peso, altura, percentagem de gordura e massa muscular.
Mediante os resultados, “prova-se a importância da mentalização social, cultural e económica para o aumento do consumo deste fruto, uma vez que a sua composição rica em agentes antioxidantes promovem o decréscimo de determinadas substância, no sangue, designadas por radicais livres que, em elevadas quantidades, são prejudiciais para a saúde”, defende Ana Vinha, responsável pela investigação que resulta de uma tese de doutoramento desenvolvida no Centro de Investigação em Tecnologias da Saúde do Grupo CESPU.
A investigação divulga também os aspectos mais positivos e negativos de cada tipo e forma de cultivo deste fruto – onde se incluíram as espécies de tomate cereja, chucha, rama e redondo –, produzidos a nível nacional.
A análise teve ainda por objectivo identificar a presença de compostos com acção antioxidante, com a perspectiva de uma melhor utilização deste alimento, do ponto de vista tecnológico e nutricional.
Cada espécie, uma característica
Entre os resultados obtidos, ficou, por exemplo, a saber-se que o tomate redondo é mais rentável para a indústria alimentar na produção de derivados, como polpas, ketchup ou conservas, por ter valores de sólidos solúveis mais concentrados.
O tipo chucha é, em contrapartida, o fruto que apresenta maior riqueza em compostos com acção antioxidante, nomeadamente os compostos fenólicos – ácidos fenólicos e flavonóides e, por isso, com melhores resultados no combate ao envelhecimento celular.
Já a nível microbiológico, o tomate cereja e rama caracterizam-se como os mais seguros, não tendo apresentado contaminação microbiana de nenhum microrganismo estudado (Escherichia coli, mesófilos, coliformes totais, bolores e leveduras).
“Mediante a caracterização fisiológica, bioquímica e microbiológica do tomate, conclui-se que este fruto reúne todas as características necessárias para a promoção da saúde pública, devendo-se incrementar o seu consumo”, alerta Ana Vinha. E acrescenta: “A acção antioxidante destes frutos foi analisada, mostrando que a ingestão do tomate garante uma acção protectora contra os radicais livres que pode atingir os 70 por cento”.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38840&op=all (a Dra. Ana Vinha foi a investigadora responsável por este estudo)
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38840&op=all (a Dra. Ana Vinha foi a investigadora responsável por este estudo)
Escolher
Os tomates maduros têm um sabor rico e doce que falta aos tomates verdes. Os tomates de cultivo caseiro apanhados no ponto de perfeição tem inevitavelmente o sabor melhor e mais doce. Quando não é possível, escolha produtos cultivados localmente de uma mercearia ou supermercado. Os tomates orgânicos têm um sabor mais cheio. Ao comprar tomate, veja se são firmes e vermelhos-brilhantes ou laranja-avermelhados. Devem ter um aroma doce e subtil e ceder ligeiramente quando suavemente pressionados.
Os tomates amarelos são normalmente menos ácidos do que os vermelhos, com um sabor doce, delicado e suave. São de tamanho médio a grande e muito suculentos.
O tomate com rama que fica na trepadeira a amadurecer tem mais sabor do que os outros. São mais caros, mas vale a pena a despesa para saladas, entradas e sopas de tomate frescas.
Os tomates carnudos, como é o caso dos tomates coração de boi, são grandes (chegam aos 10 cm de diâmetro) e com saliências. São vermelhos-escuros ou laranja e saborosos. São melhores se comidos crus em saladas ou sanduíches e são excelentes para rechear.
Os tomates-cereja têm um delicado sabor doce com pouca acidez. Existem muitos tipos - vermelhos, amarelos e mesmo brancos. Também existem tomates-cereja chucha.
Os tomates verdes são apanhados antes de amadurecer. São usados para pickles e a sua acidez condiz bem com o sabor agridoce de cebolas, especiarias e açúcares.
Os tomates para salada são muito versáteis mas menos saborosos. Os primeiros tomates vieram das Ilhas Canárias, de Espanha, do sul da Europa e das Ilhas do Canal. No Verão, há uma variedade maior de tomates de cultivo caseiro.
Os tomates-chucha têm um sabor rico e cheio e são menos ácidos do que a maioria dos tomates redondos. Com menos sementes, são também menos aguados, ideais para cozeduras longas em molhos e guisados.
Os tomates amarelos são normalmente menos ácidos do que os vermelhos, com um sabor doce, delicado e suave. São de tamanho médio a grande e muito suculentos.
O tomate com rama que fica na trepadeira a amadurecer tem mais sabor do que os outros. São mais caros, mas vale a pena a despesa para saladas, entradas e sopas de tomate frescas.
Os tomates carnudos, como é o caso dos tomates coração de boi, são grandes (chegam aos 10 cm de diâmetro) e com saliências. São vermelhos-escuros ou laranja e saborosos. São melhores se comidos crus em saladas ou sanduíches e são excelentes para rechear.
Os tomates-cereja têm um delicado sabor doce com pouca acidez. Existem muitos tipos - vermelhos, amarelos e mesmo brancos. Também existem tomates-cereja chucha.
Os tomates verdes são apanhados antes de amadurecer. São usados para pickles e a sua acidez condiz bem com o sabor agridoce de cebolas, especiarias e açúcares.
Os tomates para salada são muito versáteis mas menos saborosos. Os primeiros tomates vieram das Ilhas Canárias, de Espanha, do sul da Europa e das Ilhas do Canal. No Verão, há uma variedade maior de tomates de cultivo caseiro.
Os tomates-chucha têm um sabor rico e cheio e são menos ácidos do que a maioria dos tomates redondos. Com menos sementes, são também menos aguados, ideais para cozeduras longas em molhos e guisados.
Informação nutricional
Os tomates são uma boa fonte de vitamina C, especialmente as frutas que amadurecem na trepadeira. Um tomate de tamanho médio contem 40 % da DDR para vitamina C; a gelatina mole que rodeia as pevides contêm a maior concentração. Os tomates contêm também vitamina E, beta-caroteno, potássio, magnésio, cálcio e fósforo. Investigações recentes indicam que o licopeno, o pigmento que torna os tomates vermelhos, pode ajudar a prevenir alguns tipos de cancro reduzindo os danos causados pelos radicais livres.
Produtos e preparados de tomate
Os tomates de pacote ou de lata são feitos quando estão no seu melhor e têm um bom sabor. No Inverno use-os em vez de legumes frescos. Os tomates-chucha são os tomates de lata mais usuais graças à sua boa polpa e poucas sementes.
Passata - Tomates italianos cremosos e coados vendidos em frascos ou embalagens de cartão.
Pasta de tomate - Um líquido espesso feito de tomates cozinhados sem tempero e escorridos.
Puré de tomate - Um concentrado espesso com um sabor intenso feito de tomates cozinhados sem tempero.
Molho de tomate - Tomates reduzidos a puré temperados com sal e outras ervas e especiarias.
Tomates secos ao sol - Têm um forte sabor fumado e uma agradável textura semelhante a borracha. Os que estão em óleo podem ser usados directamente do frasco, enquanto os secos têm de ser rehidratados.
Concassé - Polpa de tomate cortada grosseiramente usada em receitas. Para um concassé cremoso, descasque, retire as sementes e corte grosseiramente o tomate e tempere com sal e pimenta. Use como molho com legumes ou massa ou coma base para outros molhos.
Passata - Tomates italianos cremosos e coados vendidos em frascos ou embalagens de cartão.
Pasta de tomate - Um líquido espesso feito de tomates cozinhados sem tempero e escorridos.
Puré de tomate - Um concentrado espesso com um sabor intenso feito de tomates cozinhados sem tempero.
Molho de tomate - Tomates reduzidos a puré temperados com sal e outras ervas e especiarias.
Tomates secos ao sol - Têm um forte sabor fumado e uma agradável textura semelhante a borracha. Os que estão em óleo podem ser usados directamente do frasco, enquanto os secos têm de ser rehidratados.
Concassé - Polpa de tomate cortada grosseiramente usada em receitas. Para um concassé cremoso, descasque, retire as sementes e corte grosseiramente o tomate e tempere com sal e pimenta. Use como molho com legumes ou massa ou coma base para outros molhos.
Armazenar
É melhor guardar tomates a temperatura ambiente entre 13-21° C. Nunca guarde tomates verdes no frigorífico, o frio destrói o sabor e trava o processo de amadurecimento. Coma tomates maduros ao fim de 1 dia ou 2 e cozinhe os que não usar. Ou pode congelá-los inteiros para usar em molhos; a pele sai de imediato quando descongelam. Quando um tomate está completamente maduro pode ser mantido no frigorífico, mas apenas por alguns dias; Se o tomate ficar demasiado maduro, cozinhe-o imediatamente e congele. Corte os pés e remova sinais de apodrecimento.
É melhor guardar tomates a temperatura ambiente entre 13-21° C. Nunca guarde tomates verdes no frigorífico, o frio destrói o sabor e trava o processo de amadurecimento. Coma tomates maduros ao fim de 1 dia ou 2 e cozinhe os que não usar. Ou pode congelá-los inteiros para usar em molhos; a pele sai de imediato quando descongelam. Quando um tomate está completamente maduro pode ser mantido no frigorífico, mas apenas por alguns dias; Se o tomate ficar demasiado maduro, cozinhe-o imediatamente e congele. Corte os pés e remova sinais de apodrecimento.
Tirar a pele e sementes:
Tirar a pele - Veja o centro do tomate e, com uma faca afiada, marque uma cruz na pele. Branqueie em água a ferver durante 10 segundos. Escorra e ponha em água fria. Usando a ponta da faca, retire a pele solta, começando pela cruz.
Tirar as sementes - Corte o tomate ao meio. Numa tigela, esprema cada metade até as sementes caírem.
Fonte: http://www.seleccoes.pt/tomates/
No ano passado devido ao excesso de produção, experimentámos fazer conservas de tomate já refogado com a cebola e com o alho e com com basílico, com orégãos, salsa. Assim, sempre que queríamos fazer uma bolonhesa, por exemplo, já estava tudo adiantado. É óptimo para quem tem pouco tempo, tal como nós. Este ano teremos também estes produtos já numa versão não experimental.
Nunca pensei que houvesse tanta variedade de tomate, mas quem tiver curiosidade, pode passar por aqui: http://www.el-tomate.net/variedades.html
Nunca pensei que houvesse tanta variedade de tomate, mas quem tiver curiosidade, pode passar por aqui: http://www.el-tomate.net/variedades.html
Tomilho Limão
Hoje iniciamos uma secção em que nos dedicamos às ervas aromáticas. É claro que nós não somos especialistas, mas gostamos muito de aprender. Teremos todo o gosto de partilhar convosco.
O tomilho-limão (Thymus x citriodorus) é um Híbrido variável entre o tomilho-poêjo (Thymus pulegioides) e o tomilho-vulgar (Thymus vulgaris), e apresenta folhas verdes ou, no caso de algumas variedades, amarelas ou brancas e verdes, que encantam quem as cultiva.
As fotografias que se seguem mostram o nosso tomilho-limão já na terra ou nos vasinhos à espera do momento certo para irem para lá.
As fotografias que se seguem mostram o nosso tomilho-limão já na terra ou nos vasinhos à espera do momento certo para irem para lá.
Excelente para utilizar em vasos e floreiras e a delimitar bordaduras de jardins, possuindo um período de floração alongado e espetacular, atraindo diversos insetos polinizadores. É presença essencial em qualquer jardim de cheiros. É uma óptima planta de companhia para as outras plantas no jardim.
Com uma altura de 25-30 cm e um diâmetro até 60 cm, é um arbusto perene, semi-lenhoso, apresentando pequenas flores brancas ou ligeiramente rosadas, que aparecem durante o Verão.
Gosta de solos bem drenados, com boa exposição solar, adaptando-se mesmo em solos muito secos. Os Invernos muito chuvosos e os terrenos encharcados podem contribuir para que apodreçam e morram precocemente.
Deve ser podado logo a seguir à floração, de forma a evitar que lenhifique na base, mantendo-se vigoroso e saudável por muito mais tempo.
Torna-se sensível ao oídio e a podridões radiculares, quando ocorrem excessos de água na rega, evitar regar nas horas de maior calor, não molhando as folhas da planta neste período. Podar com frequência se o crescimento for muito vigoroso. Dado ser um híbrido, a sua sementeira pode dar origem a plantas com características heterogéneas, sendo por isso preferível efetuar a propagação por estacaria.
Toda a planta pode ser colhida em qualquer altura do ano, de preferência antes da floração e utilizada, fresca ou seca, produzindo uma ótima infusão, pouco utilizada no nosso país. Quando descoberta, passa a ser obrigatória, pelo seu fantástico aroma. O óleo essencial é considerado menos irritante do que o de outros tomilhos e é muito utilizado em aromaterapia para combater asma e outros problemas respiratórios, especialmente em crianças.
As folhas são utilizadas para condimentar pratos de peixe, aves e saladas. Podem ser secas e misturadas com outras plantas em poutpourri. É uma planta muito popular em culinária, exalando um forte aroma a limão, razão pela qual é cultivado em todo o mundo.
Fonte: http://cantinhodasaromaticas.blogspot.pt/2008/04/tomilho-limo.html
Usos e costumes
É usado em pratos de longa cozedura, estufados mas também para aromatizar caldos, recheios, peixe e legumes. Combina bem com carne de vaca, aves, caça e borrego, adicionando-se à vinha d'alhos. Também é ideal para substituir o sal e recomenda-se em dietas de baixo teor de sódio. O seu sabor é algo picante e liga bem com as carnes em geral, carnes recheadas, marinadas, pizzas, saladas, queijos, molhos e até frutas em compota. Resiste a cozeduras prolongadas.
Outros usos: Devido á presença de carvacol e fungicidas é um bom repelente de insectos. Antes da existência de frigoríficos o tomilho também era usado como conservante dos alimentos. O tomilho tinha ainda muita fama como estimulante do apetite sexual e havia o costume de enxaguar os lençóis da cama dos amantes com água misturada com uma infusão bem forte.
Entrecosto assado com tomilho limão e mel, batata assada, castanhas e couve chinesa
Ingredientes:
1kg de entrecosto
massa de pimentão
3 alhos picados finamente
4 ou 5 ramos de tomilho
sumo de um limão
1 piri piri, picado e sem sementes
Mel q.b.
Azeite q.b.
125 cl (um copo) de vinho branco;
sal e pimenta preta
batatas novas (daquelas pequenas) para assar
1 couve chinesa, lavada e cortada groseiramente no sentido longitudinal
1 alho picado adicional para a couve
Preparação:
1kg de entrecosto
massa de pimentão
3 alhos picados finamente
4 ou 5 ramos de tomilho
sumo de um limão
1 piri piri, picado e sem sementes
Mel q.b.
Azeite q.b.
125 cl (um copo) de vinho branco;
sal e pimenta preta
batatas novas (daquelas pequenas) para assar
1 couve chinesa, lavada e cortada groseiramente no sentido longitudinal
1 alho picado adicional para a couve
Preparação:
1. De véspera, se possível, temperar o entrecosto da seguinte forma: Num almofariz misturar o alho, um pouco de azeite, a massa de pimentão, o tomilho limão, o sumo de limão, sal, pimenta, e o piri piri, e esmagar tudo bem até ficar uma pasta bem pastosa. Se ficar muito espessa pode-se acrescentar um pouco do vinho. Uma vez misturado tudo barra-se bem o entrecosto até ficar bem cheiroso, e coloca-se num pirex para ir ao forno!
2. Deixa-se repousar de um dia para o outro, se possível, e se não for, umas horas.
3. Dá se um corte nas batatas ao meio mas sem as separar, e levam-se a escaldar em água a ferver com sal por uns minutos para amolecerem um pouco. O mesmo se faz com as castanhas, e pode ir tudo na mesma panela. Mas não deixem cozer muito, senão ficam muito moles. Retira-se e reserva-se.
4. Aquece-se o forno a 180º e põe-se o entrecosto lá dentro, regando com um pouco mais do vinho e um fio de azeite. Para já vai sem as batatas e sem as castanhas.
5. Aí uns 15 minutos depois do entrecosto estar no forno, retira-se, dá-se uma virada e colocam-se as batatas e as castanhas por cima e à volta, e vai tudo de regresso ao forno, onde fica pelo menos mais 30 minutos até verem o entrecosto a ficar estaladiço, mas sem secar.
6. Quando virem que está já a ficar no ponto, e as batatas já quase assadas, retiram de novo o pirex do forno, e pincelam o entrecosto com o mel. Mais uma vez, de volta ao forno, por mais 10 minutos ou até verem o mel a borbulhar.
3. Dá se um corte nas batatas ao meio mas sem as separar, e levam-se a escaldar em água a ferver com sal por uns minutos para amolecerem um pouco. O mesmo se faz com as castanhas, e pode ir tudo na mesma panela. Mas não deixem cozer muito, senão ficam muito moles. Retira-se e reserva-se.
4. Aquece-se o forno a 180º e põe-se o entrecosto lá dentro, regando com um pouco mais do vinho e um fio de azeite. Para já vai sem as batatas e sem as castanhas.
5. Aí uns 15 minutos depois do entrecosto estar no forno, retira-se, dá-se uma virada e colocam-se as batatas e as castanhas por cima e à volta, e vai tudo de regresso ao forno, onde fica pelo menos mais 30 minutos até verem o entrecosto a ficar estaladiço, mas sem secar.
6. Quando virem que está já a ficar no ponto, e as batatas já quase assadas, retiram de novo o pirex do forno, e pincelam o entrecosto com o mel. Mais uma vez, de volta ao forno, por mais 10 minutos ou até verem o mel a borbulhar.
7. Enquanto o entrecosto está a ficar pronto, nos últimos 5 minutos, aquece-se um fio de azeite numa frigideira bem quente e salteia-se a couve no alho adicional, até ficar amolecida. Pode-se acrescentar uma pitada de sal e pimenta branca, mas sem exagerar porque a couve servirá para desenjoar.
Fonte: http://pt.petitchef.com/feed/a-prova-de-doc-uid-7839
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segunda-feira, 16 de abril de 2012
Tudo a crescer
De facto a chuva deste fim de semana veio fazer milagres na nossa hortinha... Tudo cresce com vigor e rapidamente... após várias semanas nos alfobres estive a colocar as plantinhas na terra.
Aqui deixo o testemunho dos trabalhos que têm sido feitos...
Alhos, nabiças e cebolas já estão na terra a crescer rapidamente.
As courgettes da variedade Zucchini di Nizza são redondinhas e de sabor delicado. Aqui no seu viveiro.
Na terra já se encontram algumas Zucchini di Nizza, Zucchini Patty Pan de cor amarela e ainda as famozérrimas, pela sua curiosa forma, as Zucchini Tromboncino.
Para quem não conhece, aqui está a variedade Zuchini Patty Pan que são muito suaves no sabor e na textura.
Mas falando de coisas mais sérias... aqui estão também os morangueiros supensos e no chão... acho que este ano a produção irá dar para fazer uns geladitos caseiros...
Quem quiser também poderá ter tomate cereja em sua casa num pequeno vaso. Hoje em dia quem vive num pequeno apartamento também pode ter o prezer de tem uma mini-horta. As sementes desta variedade já estão nos alfobres.
Este é um dos viveiros das alfaces.
As nossas árvores de fruto, que não existiam aqui, já começam a ter algumas flores. No ano passado comemos umas maçãs Royal Gala muito saborosas. Poucas mas boas. Por ordem de aparecimento: diospireiro, laranjeira da Baía, laranjeira em flor e macieira Royal Gala.
Também temos o canto do chuchu. No ano passado confecionámo-lo de formas variadas. Normalmente ninguém dá muito valor a esta hortaliça-fruto, pois não faz parte dos hábitos alimentares dos portugueses, de uma forma geral, ainda que seja conhecido e utilizado nas regiões autónomas.
Aqui deixo o testemunho dos trabalhos que têm sido feitos...
Alhos, nabiças e cebolas já estão na terra a crescer rapidamente.
As courgettes da variedade Zucchini di Nizza são redondinhas e de sabor delicado. Aqui no seu viveiro.
Na terra já se encontram algumas Zucchini di Nizza, Zucchini Patty Pan de cor amarela e ainda as famozérrimas, pela sua curiosa forma, as Zucchini Tromboncino.
E... hei-la a famosa... palavras para quê?!!
Aqui estou eu a transplantar pimentas da terra que serve para fazer aquela massa que dá num "je ne sais pas quoi" à comidinha...
Estes são so viveiros exteriores com reciclagem de paletes...
Tomate coração de boi que, se tudo correr bem, se transformará nos carnudos exemplares que a imagem seguinte mostra.
Agora segue-se o tomate cereja. Nem toda a gente gosta, mas que faz lindos pratos de salada, lá isso faz. Também podem ser secos ao Sol para diversos usos culinários. Quanto aos usos culinários, ese blogue sem qualquer pretenciosmo irá postar receitas, curiosidades e sugestões interessantes relacionadas com os nossos produtos.
Este ano teremos tomate cereja nas variedades zebra (o primeiro da fotografia), vermelho (o terceiro) e o amarelho (o penúltimo). A fotografia seguinte mostra o vermelho já em "ação" de ir para a terra.
Quem quiser também poderá ter tomate cereja em sua casa num pequeno vaso. Hoje em dia quem vive num pequeno apartamento também pode ter o prezer de tem uma mini-horta. As sementes desta variedade já estão nos alfobres.
Também teremos alfaces das seguintes variedades: Coração de Manteiga, Maravilha das 4 Estações, Frisada, Almeirão e Alface Roxa.
Este é um dos viveiros das alfaces.
domingo, 15 de abril de 2012
O antes e o depois
Aqui estão as fotografias que testemunham o trabalho que foi sendo feito no nosso cantinho, bem como a sua envolvência actual. É aqui que passamos muitas horas principalmente ao fim de semana. Faz bem ao corpo e à alma...
Este pequeno terreno esteve sem cultivo 12 anos, acumulando nutrientes possibilitando uma agricultura biológica, sem recurso a produtos químicos. Usa-se apenas o guano e o resultado da compustagem de material biológico de origem vegetal, apenas.
Nesta zona havia apenas cepas de uva moscatel de mesa, mas agora já há alfaces "maravilha 4 estações"
As últimas modificações feitas nos diversos espaços tiveram a preciosa ajuda de duas pessoas muito importantes na minha vida, os meus pais, que apesar de já estarem na respeitosa casa dos 80, ainda se sentem felizes por ajudarem o filho.
Aqui podem ver a envolvência deste cantinho... Ar puro e o céu é mesmo azul...
Também temos flores, mas essa parte é mais a área da minha companheira...
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Como tudo começou...
Na vida tudo começa com pequenos nadas...
Por vezes são as circunstâncias que nos empurram para a tomada de decisões e num dado momento da minha vida decidi vir para este cantinho.
Na minha juventude queria distância da terra e de tudo o que se relacionasse com ela... mas a vida molda-nos e faz-nos ver (por vezes da forma mais dolorosa) qual o caminho certo. E todos nós havemos de lá voltar pois penso ser a vida nas cidades tão desprovida de tudo que aos poucos as pessoas regressarão à chamada província.
Tenho aprendido muito com a vida, com as pessoas que me rodeiam actualmente... e assim tenho cultivado coisinhas. Primeiro veio o tomate e as alfaces, o cebolo,... depois quis o acaso da vida e a minha companheira que gosta de aromáticas juntou-se aqui no aconchego do cantinho...
E assim foi... de forma simples mas genuína...
Este ano a produção ainda será mais apurada e melhor... Saber de experiência feito, como alguém disse...
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